A Tecedeira que lia Zola
Gonçalo Amorim

CACE Cultural
27.03.2025 (21:00:00)
CACE Cultural
28.03.2025 (21:00:00)
CACE Cultural
29.03.2025 (19:00:00)
CACE Cultural
30.03.2025 (17:00:00)
Teatro-Cine de Torres Vedras
11.04.2025 (21:30:00)
Cine-Teatro João Verde (Monção)
24.04.2025 (21:30:00)
Teatro Narciso Ferreira (Riba D'Ave)
03.05.2025 (21:30:00)
A Tecedeira que lia Zola é um espetáculo estreado em 2017, inserido numa trilogia dedicada a observar as juventudes das décadas de 1950, 1970 e 1990, em Portugal. Nesta nova versão, que conta com uma renovação total do elenco, é nossa intenção voltar a um espectáculo que reflete a ação revolucionária de um grupo de jovens implantados em fábricas do Vale do Ave, nas vésperas da Revolução dos Cravos.
Estamos, então, em Portugal nos anos 70 do século XX. Inspirados pelos movimentos revolucionários da época, jovens portugueses, burgueses, urbanos e letrados, decidem abandonar os seus estudos ou os seus primeiros empregos e rumam em direção às fábricas e aos campos para fazer a “revolução cultural”. Clandestinos, enquanto pregam a revolução, pegam em enxadas e manobram máquinas agrícolas e fabris. Na mala guardam o Germinal de Émile Zola, o Livro Vermelho de Mao TséTung, o existencialismo de Jean-Paul Sartre e muita vontade de mudar o mundo. Juventude, amor, revolução, líbido e realidade confundem-se e misturam-se com disciplina, regras, capitalismo, clandestinidade e utopia. São jovens a tentar viver os seus melhores anos.
Teatro e Revolução
A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril dirigiu a dez companhias de teatro históricas um convite para apresentarem uma criação artística ou reposição que contribua para a consciência pública do papel que o teatro desempenhou na transição democrática.
Foram selecionadas companhias de teatro com atividade no período da Revolução e que nasceram ou se consolidaram nesse período: Companhia de Teatro de Almada; A Barraca; O Bando; Centro Dramático de Évora; Comuna – Teatro de Pesquisa; Novo Grupo de Teatro – Teatro Aberto; Seiva Trupe – Teatro Vivo; Teatro de Animação de Setúbal; Teatro Experimental de Cascais; e Teatro Experimental do Porto.
Os projetos foram avaliados pela Direção-Geral das Artes (DGARTES) e serão executados até 2025.
Saiba mais em https://50anos25abril.pt/iniciativas/teatro-e-revolucao
- Encenação e cocriação: Gonçalo Amorim
- Assistência de encenação: Bruno Martins, Sara Barros Leitão
- Apoio Dramatúrgico e cocriação: Rui Pina Coelho
- Cenografia, Figurinos e cocriação: Catarina Barros
- Assistente de Cenografia e Figurinos: Ana Simões, Nuno Encarnação
- Maquinaria: António Quaresma
- Operação e montagem de luz: Renato Marinho
- Desenho de Luz e cocriação: Francisco Tavares Teles
- Música e cocriação: Pedro João
- Interpretação: Catarina Chora, Daniel Teixeira, Telma Cardoso , Tomé Pinto
- Cocriação (2018): Bruno Martins, Catarina Gomes, Paulo Mota, Sara Barros Leitão
- Direção de Produção: Patrícia Gonçalves
- Produção: Abigail Raposo
- Comunicação e Imprensa: Bruno Moreira
- Design Gráfico: Marta Ramos
- Fotografias de Cena: José Caldeira
- Registo de vídeo: Nuno Santiago
- Vídeos promocionais: José Freitas
- Coprodução: Teatro Municipal do Porto
- Agradecimentos: Leonor Leitão (Aulas de Karaté), CRL Central Elétrica, TUP; Agradecimentos (2018) - Ana Fernandes, Anabela Amorim, Aníbal Beirão, As Boas Raparigas, Filomena Vieira, Jorge Costa, José Pacheco Pereira, Manuela Juncal, Maria do Céu Costa, Miguel Cardina, Ricardo Nogueira, Rui Guerreiro
Duração: 105 min.
Classificação etária: M/14