Escola da Resistência

Em Novembro de 2019, TEP iniciou, em parceria com o CET (Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da U. Lisboa), uma série de “jornadas de estudo e resistência”. Estas Jornadas consistiam num conjunto de intervenções artísticas e/ou académicas sobre temas e/ou metodologias de trabalho que poderiam ajudar na preparação daquilo que veio a ser o espectáculo Estética, Resistência e Melancolia (Março 2022). Assim, de 2019 a 2022 foram realizadas (presencialmente ou à distância) sete Jornadas/Conferências dedicadas a temas como: “Resistência Antígona”; “A doçura da violência: a representação da violência nas artes”; “Biodrama e Intimidade”; “Função social da crítica e intervenção cultural”; “Um sítio onde pousar a imaginação”, “A Prática como Investigação” ou “Ler A Estética da Resistência”, por oradores como Rui Pina Coelho, João Pedro George, Ana Coimbra Oliveira, Vivi Tellas (encenadora argentina), Fernando Matos Oliveira ou Luís Trindade; provenientes  de áreas disciplinares como os estudos de teatro e performance, sociologia da arte, psicologia do movimento, encenação e criação artística, prática como investigação, e história contemporânea.

De 2023 a 2026, o TEP dará continuidade a estas Jornadas, renovando a ESCOLA DA RESISTÊNCIA, encarando-a, agora, como “um ciclo permanente de conferências e oficinas”, focada, não exclusivamente na leitura e estudo do romance de Peter Weiss, mas nas práticas artísticas do TEP e na relação que estas estabelecem com o seu contexto político e social, visando convocar os temas, metodologias e/ou vozes que possam dialogar, directa ou indirectamente, com os espectáculos da companhia e com os temas que os atravessam.

Direção e Coordenação de Gonçalo Amorim e Rui Pina Coelho, numa parceria entre o TEP – Teatro
Experimental do Porto e o CET – Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa.

O TEP é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes e apoiada pela Câmara Municipal do Porto.

Próxima sessão:

José Afonso – A Obra do Andarilho, com João Carlos Callixto

O TEP visita a SNOB para a mais recente atividade deste ciclo, com João Carlos Callixto. Uma sessão que começa em Coimbra, no ano de 1960, com os primeiros discos em vinil do cantautor português mais reverenciado, e que percorre 25 anos de produção musical. Os autores, as colaborações, os contextos em que surgiram alguns dos discos, com uma paragem especial no ano de 1983 e nos últimos concertos do autor de “Venham Mais Cinco”, “O Que Faz Falta” ou “Grândola Vila Morena”.

• Com João Carlos Callixto