As grandes comemorações quase oficiais do período histórico habitualmente conhecido como PREC (Processo Revolucionário em Curso), organizadas pela Comissão de Festas Populares do Teatro Experimental do Porto e da Assédio – Companhia de Teatro

TEP – Teatro Experimental do Porto / Assédio – Companhia de Teatro

Mais informações em breve

03.10.2024 — 06.10.2024

As grandes comemorações quase oficiais do período histórico habitualmente conhecido como PREC (Processo Revolucionário em Curso), organizadas pela Comissão de Festas Populares do Teatro Experimental do Porto e da Assédio – Companhia de Teatro é um espectáculo que celebra a passagem dos cinquenta anos sobre o PREC. Pretende-se revisitar criticamente alguns dos seus principais momentos, protagonistas e discussões, visando problematizar a ideia, genericamente estabilizada entre a sociedade portuguesa, de que este foi um período dominado pelo caos e por excessos ideológicos. Não foi.

Assim, estas “Grandes Comemorações” são organizadas por uma “Comissão de Festas Populares”, constituída por artistas e académicos portugueses, que se encarrega de conceber o plano das actividades, a estrutura PRECformativa e de ir discutindo as linhas orientadoras da celebração.

O modelo que nos serve (mais ou menos) de inspiração é o das Feiras de Opinião de Augusto Boal, nomeadamente a Primeira Feira Paulista de Opinião (produzida pelo Teatro de Arena em 1968); a Feira Latino-Americana (produzida pelo Theatre of Latin America em 1972); e Ao qu’isto chegou: Feira Portuguesa de Opinião (produzida pelo Teatro A Barraca em 1977). Nestas “Feiras”, sendo todas elas diferentes e com modelos diversos de organização, uma coisa parece ser o denominador comum: vários artistas – actores, dramaturgos, pintores, escultores, músicos, letristas, poetas e outros – são convidados a compor uma pequena parte de um ramalhete que comporá um espectáculo maior, caracterizado pela alegre convivialidade entre artes e dominada por uma ideia de entremês, de farsa e de absurdo.

Este não é um espetáculo imparcial. É intimamente parcial. Dialético. Materialista. De esquerda. Antirreacionário e antifascista. E, por isso mesmo, é celebratório, festivo e popular. (Estamos já a avisar.)

  • Encenação: Gonçalo Amorim
  • Coordenação Dramatúrgica: Rui Pina Coelho
  • Assistência de encenação: Pedro Galiza
  • Comissão de Festas: Catarina Barros, Cátia Barros, Gonçalo Amorim, João Cardoso, João Miguel Mota, João Rosário, Jorge Louraço Figueira, Luís Trindade, Patrícia Gonçalves, Rui Pina Coelho e Sérgio de Carvalho
  • Textos: Joana Bértholo, Joana Craveiro, Jorge Louraço Figueira, Jorge Palinhos, Lígia Soares, Pedro Goulão, Rui Pina Coelho e Sérgio de Carvalho
  • Interpretação: João Miguel Mota, Eduardo Breda, Pedro Galiza, Teresa Arcanjo, Catarina Chora, Tomé Pinto, Inês Afonso Cardoso, Pedro Quiroga Cardoso, Daniel Silva, Telma Cardoso
  • Cenografia: Catarina Barros
  • Figurinos: Cátia Barros
  • Assistência de Cenografia e Figurinos: Ana Maria Simões e Nuno Encarnação
  • Vídeo e documentação audiovisual: José Freitas
  • Música Original: Mariana Leite Soares e Pedro João
  • Desenho de luz: Renato Marinho
  • Direção de Produção: Patrícia Gonçalves
  • Produção Executiva: Abigaíl Raposo
  • Assessoria de Comunicação e Imprensa: Bruno Moreira
  • Coprodução: TNSJ, Assédio Teatro
  • Agradecimentos: Zélia Afonso, A Plebe

Duração: NA min.